Soraia Branco, uma nova fadistaACTUAL - sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007 11:56
Soraia Branco, de 15 anos, interpreta fado desde criança e é nessa área artística que pretende prosseguir. A estudante do 10º ano, da área de humanidades, da Escola Secundária D. Sancho II revela que aprecia “cantar desde que se lembra de gostar de alguma coisa”. Ainda muito pequenina começou a actuar “em casa e na escola, onde era sempre escolhida ou para dizer poesia ou cantar”. “Sempre gostei muito do palco”, afiança a jovem.
A primeira actuação “mais a sério” foi numa “casa de fados do João Tenreiro, no Recreio [Sociedade de Instrução e Recreio]”, há cinco anos. “Ele deu-me a oportunidade de cantar naquele ambiente de casa de fado e foi aí que as pessoas me começaram a incentivar a ir mais longe”.
Nos últimos tempos, Soraia Branco esteve no espectáculo a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro realizado em Vila Boim, no Jardim Municipal de Elvas e em vários outros locais do concelho. Contudo, o maior passo no seu início de carreira artística foi, sem dúvida, a subida ao palco do Coliseu de Elvas, junto com Rui Garrido, no concerto de despedida de Paco Bandeira, a 17 de Novembro, onde interpretou temas célebres do autor de “A ternura dos quarenta”. Assim que acabou a actuação, a jovem revelava “não ter palavras” para definir o que lhe passava pela alma. “Senti muitos nervos e depois uma grande felicidade”, afirmava então.
“Fui para o maior palco, ao cantar no Coliseu com o Rui Garrido e o Paco Bandeira”, reconhece. A oportunidade de integrar o espectáculo surgiu pela relação de amizade e musical que tem com Rui Garrido. “O Rui fez parte do mesmo grupo do Paco e tocava comigo em vários sítios. Soubemos que ele ia fazer cá a despedida, ele convidou-nos e aceitámos. Tivemos alguns ensaios na casa dele, em Montemor, e todo esse convívio foi muito bom”, recorda. A reacção a essa apresentação pública tem-se vindo a sentir nos últimos dias. “Pessoas que não conhecia vieram dar-me os parabéns na rua. Até agora tenho tido sempre comentários positivos”.
A jovem tem agendadas, em breve, actuações na Boa-Fé, na Calçadinha e, ainda em apreciação, na Festa de Natal do Hospital de Santa Luzia. Soraia Branco e Rui Garrido têm também prevista uma viagem ao Canadá, a convite de uma casa do emigrante, para vários espectáculos. “Ainda não temos a certeza se o Paco Bandeira irá connosco, depende da agenda dele”.
Soraia Branco pretende continuar a interpretar fado. “É o que gosto mais de cantar”, assegura. A preferência por essa área artística teve alguma influência familiar, uma vez que a sua tia Graça era igualmente fadista. “Na minha casa sempre se gostou de fado e também de Paco Bandeira”, declara, ao mesmo tempo que revela apreciar os poemas de Camões, de Alexandre O’Neil, assim como os “fados mais clássicos”.
No futuro, Soraia Branco prevê conciliar o fado com a actividade profissional na área da advocacia ou magistratura. “A música é o que mais gosto de fazer mas também sei que tenho de seguir uma carreira. Espero acabar o curso [em Coimbra] e continuar a cantar sempre que possível”.
Célia Oliveira
Soraia Branco, de 15 anos, interpreta fado desde criança e é nessa área artística que pretende prosseguir. A estudante do 10º ano, da área de humanidades, da Escola Secundária D. Sancho II revela que aprecia “cantar desde que se lembra de gostar de alguma coisa”. Ainda muito pequenina começou a actuar “em casa e na escola, onde era sempre escolhida ou para dizer poesia ou cantar”. “Sempre gostei muito do palco”, afiança a jovem.
A primeira actuação “mais a sério” foi numa “casa de fados do João Tenreiro, no Recreio [Sociedade de Instrução e Recreio]”, há cinco anos. “Ele deu-me a oportunidade de cantar naquele ambiente de casa de fado e foi aí que as pessoas me começaram a incentivar a ir mais longe”.
Nos últimos tempos, Soraia Branco esteve no espectáculo a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro realizado em Vila Boim, no Jardim Municipal de Elvas e em vários outros locais do concelho. Contudo, o maior passo no seu início de carreira artística foi, sem dúvida, a subida ao palco do Coliseu de Elvas, junto com Rui Garrido, no concerto de despedida de Paco Bandeira, a 17 de Novembro, onde interpretou temas célebres do autor de “A ternura dos quarenta”. Assim que acabou a actuação, a jovem revelava “não ter palavras” para definir o que lhe passava pela alma. “Senti muitos nervos e depois uma grande felicidade”, afirmava então.
“Fui para o maior palco, ao cantar no Coliseu com o Rui Garrido e o Paco Bandeira”, reconhece. A oportunidade de integrar o espectáculo surgiu pela relação de amizade e musical que tem com Rui Garrido. “O Rui fez parte do mesmo grupo do Paco e tocava comigo em vários sítios. Soubemos que ele ia fazer cá a despedida, ele convidou-nos e aceitámos. Tivemos alguns ensaios na casa dele, em Montemor, e todo esse convívio foi muito bom”, recorda. A reacção a essa apresentação pública tem-se vindo a sentir nos últimos dias. “Pessoas que não conhecia vieram dar-me os parabéns na rua. Até agora tenho tido sempre comentários positivos”.
A jovem tem agendadas, em breve, actuações na Boa-Fé, na Calçadinha e, ainda em apreciação, na Festa de Natal do Hospital de Santa Luzia. Soraia Branco e Rui Garrido têm também prevista uma viagem ao Canadá, a convite de uma casa do emigrante, para vários espectáculos. “Ainda não temos a certeza se o Paco Bandeira irá connosco, depende da agenda dele”.
Soraia Branco pretende continuar a interpretar fado. “É o que gosto mais de cantar”, assegura. A preferência por essa área artística teve alguma influência familiar, uma vez que a sua tia Graça era igualmente fadista. “Na minha casa sempre se gostou de fado e também de Paco Bandeira”, declara, ao mesmo tempo que revela apreciar os poemas de Camões, de Alexandre O’Neil, assim como os “fados mais clássicos”.
No futuro, Soraia Branco prevê conciliar o fado com a actividade profissional na área da advocacia ou magistratura. “A música é o que mais gosto de fazer mas também sei que tenho de seguir uma carreira. Espero acabar o curso [em Coimbra] e continuar a cantar sempre que possível”.
Célia Oliveira
EXCERTO RETIRADO DE: http://www.linhasdeelvas.net/noticias/noticia.asp?IDNews=7238
Lembro-me desta entrevista,e de ter pensado: Até já dá entrevistas...A MINHA MÃE AINDA GUARDA O JORNAL RELIGIOSAMENTE
ResponderEliminar(sabes que diz ser a tua fã n1????)
Que bom o comentário que a Maria deixou!
ResponderEliminarMereces todo o suceso do mundo!
Gosto da tua forma de pensar